Desenvolvido na Unicamp, teste promete diagnosticar fibrose cística com maior precisão

Tecnologia foi divulgada na Agência Fapesp

Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram uma nova metodologia não invasiva que promete ser mais simples e precisa do que os métodos utilizados hoje para o diagnóstico da fibrose cística, doença genética que gera desequilíbrio na concentração de cloro e sódio nas células produtoras de secreções do corpo (glândulas exócrinas), como muco e suor. A tecnologia é não invasiva e utiliza biomarcadores para diagnosticar a doença.

De acordo com estimativas da Cystic Fibrosis Foundation, cerca de 70 mil pessoas no mundo vivem com fibrose cística. O principal sintoma da doença é a produção de muco exageradamente espesso, que não é devidamente eliminado pelo organismo e acumula-se em diversos órgãos, como os pulmões, pâncreas, fígado e o intestino. Embora a doença afete todos os grupos raciais e étnicos, os caucasianos são os mais acometidos: 1 em cada 2 mil a 3 mil recém-nascidos europeus apresenta fibrose cística.

A tecnologia foi destaque em reportagem divulgada pela Agência Fapesp. Confira aqui.