CoronaYeast: um modelo de diagnóstico rápido e barato para a Covid-19, baseado em leveduras

O professor Gonçalo, um dos inventores da tecnologia, aparece em primeiro plano. Ele está de jaleco branco com os braços cruzados e sorri para a foto. Tem cerca de cinquenta anos, branco, careca e não usa barba. Ao fundo tem várias tubulações de cobre presas na parede, uma torneira onde está ligada uma mangueira vermelha, alguns potes transparentes com tampas vermelhas de onde saem, tubos também transparentes. Esses potes fazem parte de dois equipamentos que estão posicionados sobre um balcão de granito.

Licenciamento não exclusivo de patente BR 10 2020 012807-8

A tecnologia aplica leveduras modificadas, do tipo Saccharomyces cerevisiae, para um teste rápido de Covid-19 a partir de saliva. O modelo se baseia na inclusão de um biossensor que muda de cor e emite fluorescência quando a levedura entra em contato com o vírus SARS-CoV-2. Ele é considerado como alternativa a outros testes pela praticidade de aplicação e resposta: fica pronto em minutos e pode ser usado em casa. Além disso, possui baixo custo devido à facilidade de replicação do fungo, já largamente usado para a produção de etanol, pães e bebidas. A tecnologia recebeu financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e é vencedora da 6ª edição do Prêmio de Inovação do Grupo Fleury na categoria “Detecção e Diagnóstico”.

Inventores:  Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, Fellipe da Silveira Bezerra de Mello e Carla Maneira da Silva

Unidade:  Instituto de Biologia (IB)

Empresa Licenciada: BIOinFOOD