Assinatura do contrato para construção do Sirius e lançamento da pedra fundamental da obra

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina Diniz, e o diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, Antonio José Roque da Silva, assinam, na próxima sexta-feira (19), o contrato de construção do prédio que irá sediar a nova fonte de luz síncrotron brasileira, de última geração. O evento será realizado a partir das 10 horas, no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). A empresa responsável pela obra, no valor de R$ 510 milhões, é a Racional Engenharia. Após a assinatura do contrato será lançada a pedra fundamental da obra.

Denominado projeto Sirius, a nova fonte de luz será uma ferramenta científica de grande porte, usada na análise dos mais diversos materiais, orgânicos e inorgânicos. O edifício que abrigará o Sirius será instalado em uma área de 150 mil metros quadrados, contígua ao campus do CNPEM. O terreno, no valor de R$23,4 milhões, foi desapropriado e cedido pelo Governo do Estado de São Paulo. A maior parte do projeto Sirius, orçado em R$ 1,3 bilhão, será financiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

A nova fonte de luz será composta por um conjunto de aceleradores de elétrons de última geração, por estações experimentais e por um edifício de 68 mil metros quadrados, que abrigará todo este complexo. O prédio está entre as obras civis mais sofisticadas já construídas no país, com exigências de estabilidade mecânica e térmica sem precedentes, que desafiam a engenharia brasileira. A previsão é de que Sirius esteja pronto para emitir seu primeiro feixe de luz em 2018.

Benefícios para áreas estratégicas

A fonte de luz do Sirius foi projetada para ter o maior brilho dentre todos os equipamentos na sua classe de energia, o que deverá levar o Brasil à liderança mundial de geração de luz síncrotron. Sua infraestrutura será aberta e poderá ser usada por pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento, permitindo o avanço de áreas estratégicas para o País, como agricultura, saúde e energia.

O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), gerenciado pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), opera, desde 1997, a primeira fonte de luz síncrotron do Hemisfério Sul, uma máquina de segunda geração, totalmente projetada e construída no Brasil. O projeto Sirius, da mesma forma, está sendo desenvolvido pelo LNLS de modo a assegurar uma grande participação de empresas nacionais na fabricação de seus componentes.

Os investimentos no Sirius permitirão ao Brasil manter a sua competitividade nas próximas décadas em áreas estratégicas como nanociência, biologia molecular estrutural – base para o desenvolvimento de fármacos – materiais avançados e energias alternativas, dentre várias outras.

Sobre o CNPEM

O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) é uma Organização Social (OS) qualificada pelo MCTI. Localizado em Campinas (SP), possui quatro laboratórios referências mundiais e abertos à comunidade científica e empresarial. O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) opera a única fonte de luz síncrotron da América Latina; o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) desenvolve pesquisas em áreas de fronteira da Biociência, com foco em biotecnologia e fármacos; o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia de Bioetanol (CTBE) investiga novas tecnologias para a produção de etanol celulósico; e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) realiza pesquisas com materiais avançados, com grande potencial econômico para o país.
Os quatro laboratórios têm, ainda, projetos próprios de pesquisa e participam da agenda transversal de investigação coordenada pelo CNPEM, que articula instalações e competências científicas em torno de temas estratégicos.

Sobre o LNLS

O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), uma organização social qualificada pelo MCTI. Localizado em Campinas (São Paulo), o LNLS é responsável pela operação da única fonte de luz sincrotron da América Latina, aberta ao uso das comunidades acadêmica e industrial. O síncrotron brasileiro possui, hoje, 18 estações experimentais – chamadas linhas de luz –, voltadas ao estudo de materiais orgânicos e inorgânicos por meio de técnicas que empregam radiação eletromagnética desde o infravermelho até os raios X.

Sobre a Racional Engenharia

Fundada há 43 anos, a Racional Engenharia é uma empresa que atua na execução de edificações para o setor privado somando mais de 550 obras de grande porte construídas em território nacional. Seu portfólio reúne projetos emblemáticos nos segmentos de edificações de missão crítica (datacenters e P&D), edifícios corporativos, shopping centers, plantas industriais, hospitais, hotéis e centros de convenções, parques logísticos e centros de educação e cultura.
A Racional Engenharia é reconhecida pelo mercado por sua confiabilidade e por seu compromisso com qualidade e prazos. A empresa incorpora a sustentabilidade à sua estratégia de negócios e cultura organizacional, colocando em prática iniciativas que vão desde o desenvolvimento profissional de seus colaboradores e da cadeia produtiva até programas desenvolvidos para minimizar os impactos ao meio ambiente e à sociedade.
A Racional foi eleita em 2014 a melhor empresa do setor de Construção e Engenharia pelo jornal Valor Econômico na premiação Valor 1000. O Prêmio SECONCI de Saúde e Segurança do Trabalho já concedeu 7 prêmios para a Racional, confirmando a empresa como referência de boas práticas no setor.

Serviço:
Pauta: Assinatura do contrato de construção do projeto Sirius e lançamento da pedra fundamental
Data e horário: 19 de dezembro de 2014, às 10h00
Local: CNPEM, Estrada Giuseppina Vianelli di Napoli S/N – Polo II de Alta Tecnologia – Campinas (SP) – Entrada pelo canteiro de obras do Sirius

Confirmar presença através do e-mail comunica@cnpem.br

Fonte: Divulgação